Nesta terça-feira (22/9) é comemorado o Dia do Amante. Ser traído ou trair alguém sempre causa transtornos para ambos os lados. É difícil aceitar a infidelidade do companheiro, mas como saber se estamos livres do amor proibido? Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou o comportamento sexual dos brasileiros. Ela mostra que um em cada cinco homens casados traiu pelo menos uma vez no último ano.
Mas qual o real motivo da infidelidade? Uns acreditam que a traição do homem tem a ver com a questão hormonal. Já as mulheres precisam de um pretexto para ser infiel e quando traem geralmente acabam tendo certo envolvimento com o parceiro.
A pedagoga e proprietária da agência de relacionamentos Par Ideal, Sheila Chamecki Rigler, acredita que a diferença está como cada um encara a traição. “Na maioria das vezes, as pessoas traem quando o relacionamento não atinge suas expectativas. Os homens geralmente atribuem a infidelidade ocorrida à sua própria natureza. E muitas mulheres acabam traindo devido à insatisfação no casamento”, explica a pedagoga.
Cientistas suecos e americanos ao realizarem um estudo, constaram que a diferença entre homens fiéis e infiéis pode ter mesmo relação com os hormônios. Os homens que têm a versão curta do gene tendem a ser mais promíscuos e mais infiéis, e homens que têm a versão longa do gene tendem a ser mais monogâmicos e a ficar mais vinculados em casa e a cuidar mais dos filhos.
Porém, não tem como negar que as mulheres também estão cada vez mais infiéis. “As explicações podem ser muitas, desde a insatisfação no casamento decorrente da ausência do marido, dificuldades financeiras, cansaço da rotina ou até mesmo pouco diálogo com o parceiro” acredita a pedagoga. De acordo com o último levantamento do IBGE os pedidos de divórcio realizado por mulheres são a maioria. Entre as de meia-idade, os pedidos aumentaram em quase 30% e a traição, tanto dela como a do parceiro, foi a principal causa para a separação. “Mas a grande verdade é que todas as relações passam por dificuldades. Trair ou não é uma escolha pessoal”, garante Sheila Rigler.
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