O trabalho de Edith Head, figurinista de cinema norte-americana, foi o ponto de partida para a coleção desenvolvida por Andrea Ribeiro e Giselle Nasser para o inverno da Cori. Seu trabalho durante a década de 60 serviu como referência para as formas da coleção, bem representado pelos casacos de alfaiataria e vestidos. O contraponto ficou com calças e macacões justos.
Os tons neutros predominaram na passarela, pontuados por nuances de roxo e pouco azul. Tecidos estruturados e com texturas diferenciadas deram personalidade à coleção. Um dos destaques da coleção é o trabalho de desenvolvimento têxtil. Os tecidos foram retrabalhados dando ênfase ao jogo trama/urdume, criando novos relevos. A seleção de tecidos inclui ainda: gazar, crepe duplo de lã, pele sintética, couro, voile de lã, índigo resinado e lã Loropiana, uma exclusividade Cori no segmento de moda feminina no Brasil.
A estampa de pele de animal foi maximizada e rebordada sobre gazar de seda. Na cartela de cores, preto e chumbo aparecem com maior relevância, além de cinza azulado, roxos, petróleo e off-white. Os sapatos misturam couro espelhado, verniz, camurça e tela, em botas mais curtas do que longas. Cintos em malha metálica marcam a cintura em alguns looks. As peças mais importantes são os casacos amplos de alfaiataria e os macacões, que vêm em tecidos mais encorpados para o inverno.
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Há 9 anos
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